28 de abr. de 2010

Começa na Europa maior estudo sobre como celulares afetam a saúde


Enxaquecas, câncer, leucemia, esclerose múltipla e problemas mentais podem ser causados por celulares

Existe uma eterna polêmica sobre os verdadeiros males que a radiação de um telefone celular pode causar à saúde, porém, faltava uma pesquisa que estudasse o assunto com profundidade o assunto. Ela finalmente foi iniciada nesta semana simultaneamente em cinco países diferentes da Europa, mas deve durar mais de uma década para ser finalizada.

O Cosmos (Cohort Study on Mobile Communications) é um projeto fundado MTHR (Mobile Telecommunications Health Research Programme) europeu que promete fazer o estudo definitivo sobre o que é verdade e o que é mito sobre a influência da radiação de celulares na saúde humana. O projeto vai estudar 250 mil pessoas entre 18 e 69 anos na Inglaterra, Finlândia, Holanda, Suécia e Dinamarca.

O último estudo mais profundo sobre o tema foi feito há 10 anos, pelo IEGMP (Independent Expert Group on Mobile Phones), mas que não chegou a nenhuma dedução conclusiva sobre como um celular pode afetar o coração e o cérebro de usuário. No entanto, tanto aquele quanto outros estudos posteriores menores, indicam que há sim evidências de possíveis problemas, mas os resultados não são conclusivos.

"O Cosmos vai preencher um importante vácuo nos estudos da relaçoa dos celulares com a saúde humana", disse o professor Paul Elliott, da Universidade Imperial, de Londres, que coordena os estudos na Grã-Bretanha. "Vamos estudar um número muito grande de pessoas pela Europa por um longo período de tempo para poder ter um panorama completo sobre o tema."

Os estudos vão focar na ligação do uso de celulares com dores de cabeça, enxaquecas, depressão, câncer, leucemia, esclerose múltipla, doenças neuro-motoras e problemas mentais.

"Até o momento, não temos evidências científicas conclusivas sobre câncer causado pela radiação de celulares. Porém, a falta de evidências não significa que essa possibilidade não exista", explica o professor Lawrie Challis, da diretoria do MTHR. "Como muitos tipos de câncer levam mais de 10 anos para apresentarem os primeiros sintomas, fica difícil concluir algo sem um estudo de longo termo como o Cosmos, pois ninguém fica tanto tempo assim com o mesmo celular."

24 de abr. de 2010

Teoria de Einstein derruba dois competidores



A região estudada pelos cientistas cobre uma área do céu de 29 arcominutos (cerca de 5 milhões de anos-luz).[Imagem: X-ray (NASA/CXC/SAO/A. Vikhlinin; ROSAT), Optical (DSS), Radio (NSF/NRAO/VLA/IUCAA/J.Bagchi)]

13 de abr. de 2010

Ceteb o final...click aqui para ver mais fotos.

Acabou o sonho, agora é a realidade.
Tive momentos alegres, tristes, conquistei amores... pessoas q eu ñ gostava e que hj no final do curso adoro, pessoas q eu já adorava amo mais... Ruan q partiu e foi morar com deus, tenho a certeza q ele estaria junto a nós, compartilhando essa felicidade... enfim desejo a todos sucesso nesta caminhada. Técnicos em Automação Industrial 2010


9 de abr. de 2010

Cientistas criam um "buraco negro" atômico



Menor acelerador de partículas do mundo

Pense nesse experimento como o menor acelerador de partículas do mundo: átomos espiralam ao longo de um nanotubo de carbono eletricamente carregado, sofrendo uma aceleração dramática, até desintegrarem-se violentamente.

Os físicos da Universidade de Harvard que descobriram o fenômeno afirmam que, além de serem promissores para a área da eletrônica e, eventualmente até mesmo para a construção de um elevador espacial, os nanotubos de carbono podem também ser a base para a geração de buracos negros microscópios.

Eles descobriram que um nanotubo de carbono, eletricamente carregado, pode fazer átomos super frios entrarem em um movimento espiral ao seu redor, acelerando velozmente até se desintegrarem, sem precisarem se chocar uns com os outros.

Buraco negro atômico

O experimento, o primeiro a demonstrar alguma coisa semelhante a um buraco negro em escala atômica, ganhou a capa da última edição da revista Physical Review Letters, a mais importante revista científica de física do mundo.

"Em uma escala de nanômetros, nós criamos uma atração inexorável e destrutiva semelhante à que os buracos negros exercem sobre a matéria em escalas cósmicas," diz Lene Vestergaard Hau, coautora da pesquisa.

A Dra. Lene Hau ficou famosa mundialmente ao criar os primeiros experimentos capazes de parar a luz. Suas experiências também serviram de base para que outros cientistas capturassem o "nada", ou pelo menos o que os físicos chamam de vácuo condensado.

"Além de ser extremamente importante para os cientistas, esta é a primeira fusão entre a física dos átomos frios e a nanociência, abrindo as portas a uma nova geração de experiências de átomos frios e dispositivos em nanoescala," vislumbra ela.

Nanofio de carbono

O nanotubo de carbono de parede única - sua parede é formada por uma única camada de átomos de carbono - foi fabricado sobre uma abertura de 10 micrômetros de largura de um chip de silício por meio de um processo chamado deposição química a vapor.

O chip fornece tanto a sustentação mecânica quanto os eletrodos por meio dos quais o nanotubo de carbono pode ser energizado.

Desta forma, embora seja oco, neste experimento o nanotubo funcionou como um nanofio de carbono, sendo que os átomos não tinham uma rota pela qual pudessem "mergulhar" diretamente por seu interior.

"Do ponto de vista do átomo, o nanotubo é infinitamente longo e fino, gerando um efeito singular sobre o átomo", diz Hau.

Acelerando átomos

Hau e seus colegas usaram raios laser para resfriar nuvens contendo um milhão de átomos de rubídio até uma fração de grau acima do zero absoluto.

Em seguida, elas arremessaram essa nuvem atômica - que tem um comprimento na faixa de milímetros - em direção ao nanotubo de carbono suspenso, que estava localizado a cerca de dois centímetros de distância e carregado com centenas de volts.

A grande maioria dos átomos passou direto pelo nanofio, mas aqueles que se aproximaram a cerca de um micrômetro dele foram inevitavelmente atraídos, entrando em um movimento em espiral ao seu redor e alcançando altíssimas velocidades, acelerados pela tensão do nanotubo.

Apenas cerca de 10 átomos de cada nuvem de um milhão deles espiralou pelo nanotubo.

"De uma velocidade inicial de cerca de 5 metros por segundo, os átomos frios atingiram velocidades de aproximadamente 1.200 metros por segundo, ou quase 4.500 quilômetros por hora, à medida que giravam ao redor do nanotubo," diz Anne Goodsell, coautora da pesquisa.

"Como parte dessa tremenda aceleração, a temperatura correspondente à energia cinética dos átomos passou de 0,1 Kelvin para milhares de graus Kelvin em menos de um microssegundo," complementa Goodsell.

3 de abr. de 2010

Laser faz água vencer a gravidade e subir pelas paredes





Laser pulsado

Pesquisadores da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, descobriram uma maneira de fazer um fluxo de líquido subir verticalmente por uma parede de silício, vencendo a força da gravidade, sem usar bombas ou outros dispositivos mecânicos.

O segredo dessa quase mágica está em um raio laser pulsado, um tipo de laser que gera pulsos muito curtos, mas muito potentes, de luz, ao contrário dos lasers tradicionais, que geram luz continuamente.

O laser é utilizado para criar nanoestruturas na superfície de uma pastilha de silício. Dispostas em linha e cuidadosamente projetadas, essas estruturas criam verdadeiras estradas que exercem uma força de atração incrivelmente alta sobre gotas de água.

Água que sobe pelas paredes

Embora pareça que as gotas de água estejam subindo pela placa de silício como se estivessem sendo sugadas por um canudo, não há qualquer pressão mecânica externa empurrando-as ou sugando-as.

O fenômeno ocorre porque as nanoestruturas na superfície do silício tornam o material tão hidrofílico (ou hidrófilo) que sua atração supera a forte atração que as moléculas de água sentem umas pelas outras.

Assim, em vez de simplesmente se juntarem e ficarem quietas, as moléculas de água sobem umas por cima das outras tentando atingir o silício nanoestruturado, puxadas pela sua irresistível atração.

O resultado é que a água sobe chip de silício acima a uma velocidade de 3,5 centímetros por segundo.

Isto pode lembrar um pouco as ideias por trás dos artefatos que buscam obter "energia do nada" - mas, ainda que a água suba, ganhando energia potencial, as ligações químicas que mantêm a água presa ao silício exigem uma energia menor do que a energia que mantém as moléculas de água unidas umas às outras.

Resfriamento de processadores



Dispostas em linha e cuidadosamente projetadas, essas estruturas criam verdadeiras estradas que exercem uma força de atração incrivelmente alta sobre gotas de água. [Imagem: Vorobyev et al./Optics Express]A primeira aplicação da "água que sobe pelas paredes", como vislumbrado pelos cientistas, é no resfriamento dos processadores de computador.

Quase todos os computadores são resfriados com ventiladores. O ar ao redor dos componentes do chip absorve o calor e um ventilador sopra esse ar quente para longe do processador.

Mas líquidos podem absorver muito mais calor do que o ar, o que tem levado à criação de vários sistemas de resfriamento a água para processadores.

E as incisões a laser são tão precisas - virtualmente não-destrutivas - que a superfície de silício parece continuar totalmente lisa, mantendo-se inalterada ao toque, o que abre caminho para seu uso nos chips.

O Dr. Guo afirma que, embora ele ainda não tenha incorporado seu silício nanoestruturado em um protótipo para testar sua capacidade de exaustão, ele acredita que uma pastilha de silício que possa bombear seu próprio líquido refrigerante, dispensando sistemas de bombeamento, poderá contribuir significativamente para viabilizar processadores mais potentes e mais velozes.

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